Na semana passada estreou “Salve geral”, de Sérgio Rezende, que se coloca como possível candidato ao próximo Oscar de filme estrangeiro. Em paralelo à discussão estética, a narrativa, baseada em fatos reais ocorridos em maio de 2006, quando São Paulo sofreu o chamado ataque do PCC, traz alguma reflexão sobre segurança e violência, embora se caracterize mais como ficção do que realidade.
O intervalo de três anos ainda não foi suficiente para trazer a público ações efetivas das autoridades competentes. Estas ainda se prendem a soluções paliativas e desarranjadas, muitas de caráter meramente político; outras, como no caso do Judiciário, que andou bem ao instituir o chamado mutirão carcerário, ficam presas a modelos de aplicação da lei superados, ao acreditar se poder vencer a criminalidade com o endurecimento da pena de prisão, num modo estreito, inadequado e ultrapassado de ver a gravidade da situação. Leia mais.
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