No último dia 12/05 ocorreu uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir a obrigatoriedade do Exame de Ordem, em termos de sua constitucionalidade.
A mídia destacou que as discussões técnicas ficaram do lado de fora do plenário. Os poucos argumentos sólidos cederam lugar a um palanque de campanha de segunda linha da ordem seguinte: “O Exame de Ordem destrói famílias” porque “não deixa (o bacharel) trabalhar” e, assim, eles (os bacharéis) “estão passando fome”.
Será que o Exame da OAB não deixa o bacharel trabalhar e faz com que famílias passem fome? Onde está escrito na constituição que a aquisição de um diploma de curso superior já garante por si mesma a subsistência de qualquer pessoa?
A questão fundamental deita-se sobre a plataforma de uma filosofia da educação, ou ainda, de um paradigma de modelo educacional. Para que serve a educação? Qual o conceito e finalidade da formação? Qual o fim da educação na área do Direito? Presta-se ela apenas para formar “advogados”? Leia mais
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