Por Dentro da Lei

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30 de julho de 2012

Eleições OAB-SP - Esclarecimentos


Prezados Amigos.


Diante de algumas inverdades inseridas na matéria publicada no jornal Valor Econômico, de 27/07/2012, sinto-me na obrigação de, em nome da Diretoria, do Conselho Seccional paulista, dos nossos Conselheiros Federais, da Diretoria da CAASP, das Comissões e da totalidade de nosso grupo político na OABSP, restabelecer a verdade sobre alguns fatos deturpados, na matéria referida, por um determinado candidato.


O candidato Toron rompeu com o nosso grupo político, com a situação, que até então defendia, passando a atacá-lá,  porque, como todos sabem, exigiu continuar como Diretor do Conselho Federal, no que não foi atendido, representando SP, cargo que ocupou por 6 anos , pois compete a indicação à Seccional paulista.


Sua recondução não foi possível por dois motivos, primeiro porque sua atuação como Diretor do Conselho Federal foi pífia e inexpressiva na defesa dos interesses da advocacia de  SP, chegando até a votar contra as posições da Seccional paulista, e segundo porque para esse cargo, na última eleição conduziu-se a então operosa vice-presidente de SP, Márcia Melaré, filha do ex-presidente Rubens Approbato Machado.


Assim, como se verifica, não é verdade que o candidato Toron, que integrou nosso grupo político por duas gestões (6 anos) como conselheiro federal e diretor do Conselho Federal indicado por nós, tenha  rompido com a situação porque discordou do movimento "Cansei", movimento do qual participou a seccional paulista contra a corrupção.


A verdade é que agora o candidato Toron, que não se cansava de elogiar publicamente as gestões que integrava, especialmente o trabalho do candidato da situação Marcos da Costa (então vice-presidente da Ordem paulista) por não aceitar nenhum outro cargo ou posição na atual administração e ao verificar sua exigência frustrada, revolveu lançar-se candidato de oposição, tendo sempre sido situação e sem nunca ter cogitado tal pretensão.


Por fim, tais esclarecimentos são necessários para que nossa classe não seja enganada distorcendo-se os fatos e a própria realidade, na tentativa de escamotear um sentimento de traição ao grupo a que pertencia, por um interesse particular contrariado, o que marcou indelevelmente o nosso colega Toron, que hoje critica o que até ontem, enquanto atendido em suas pretensões enaltecia, elogiava e defendia! Essa é a verdade!

Atenciosamente,



Luiz Flávio Borges D'Urso

Presidente licenciado da OAB/SP

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