A sociedade exige um combate efetivo à criminalidade, sem a atuação de paladinos da justiça, a partir de perspectiva que supere a visão limitadora entre direito da sociedade versus direito do criminoso.
Implosão do Carandiru (foto:Jorge Araujo/8.dez.02/Folhapress) |
Cada vez mais fica evidenciada a necessidade de se combater os diversos tipos de criminalidade. Seja a violência de roubos e homicídios ou a sagacidade de crimes de colarinho branco e de corrupção, uma coisa é certa: a visão que coloca as ciências criminais como um debate reduzido entre direito da sociedade versus direito do criminoso, entre paladinos da justiça e facínoras e entre moralistas e depravados, há que ser superada.
Não há uma luta entre bandidos e mocinhos. Ninguém é dono da justiça, principalmente aqueles que são servidores dela, como os membros do Judiciário, do Ministério Público e da Advocacia. Todos são obrigados a respeitar a lei, estes últimos são servos absolutos dela. Mas, hoje, não é o que se vê.
Em nome do combate à criminalidade, seja ela violenta ou não, uma série de abusos estão sendo cometidos e tudo se torna justificável.
Está na hora de se tomar sérias ações para se reverter este quadro. Esta é a proposta do Centro de Estudos em Fenomenologia da Criminalidade - CEFCrim. A ideia inicial é superar a divisão estúpida que existe entre teoria e prática e buscar uma prática para a construção das políticas criminais que seja baseada numa teoria séria e não em cópias recortadas de exemplos mal lidos do estrangeiro.
Fazer esta pesquisa e encontrar respostas adequadas e efetivas é o propósito do instituto.
Este post é um convite para você, caro leitor, nos acompanhar nesta empreitada.
Nós estamos bem dispostos e vamos a ela!
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Publicado originalmente no Blog do CEFCrim (clique aqui)
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